Por mais que se escreva sobre o sucesso da “Feijoada da Leia” é pouco. O mais importante, resumo, é que sobrou talento aos organizadores, sob o comando de Jackson Júnior. Pode receber o selo de qualidade. Cachoeiro já pode sediar qualquer evento dessa natureza com total segurança. Falo da organização, do esmero e da qualidade da comida. Isso, por óbvio, reflete na categoria da própria revista. Deu um show na paginação, esnobando com “Gire a Revista”, como se fossem duas. Se Júnior aceitar a proposta, me inscrevo para ser seu sócio… Só que a fila deve estar muito grande. Peço demissão da coluna hoje mesmo para me incorporar ao patrimônio. Afinal, escrevo desde o primeiro número.
Aliás, todos os pré-candidatos a prefeito estiveram persentes cabalando votos. Se foram lá, é uma prova incontestável daquilo que estou dizendo. O faro deles é induvidoso. Sou daqueles – me permitam a sinceridade – que ainda vibram com o sucesso dos outros. Meu mestre Zuenir Ventura, com quem trabalhei um bom tempo, me ensinou que se costuma exaltar a cabeça como fonte da razão e denunciar o coração como sede da insensatez, como músculo incapaz de ter autocrítica e de ser original. Que seja assim. E daí? Nada pior do que uma ideia feita, mas nada melhor do que um sentimento usado. A cabeça pode gostar de novidade, mas o coração adora repetir o já provado. Se as ideias vivem da originalidade os sentimentos gostam da redundância. Não é por acaso que o prazer procura repetição!
É assim que funciona. O leitor pode até reclamar do abuso dos elogios que venho desferindo pro lado do Júnior, mas que são merecidos, ah, isso são. Quem venham mais comemorações e belos cenários de talento e qualidade. Cachoeiro precisa disso todos os dias. E, afinal, merece. Não é à toa que tem filhos tão ilustres.