Achei que pudesse relaxar um pouco depois das eleições. Um novo presidente cheio de propostas, reunindo um pessoal da melhor qualidade e com importantes serviços prestados à nação. Sinto segurança no governador Renato, pelo menos no que ele me promete. Mesmo com sobressaltos ainda, sorrio largamente para a democracia. Penso comigo mesmo: tenho motivos para um bom descanso nas férias, me embrenhando no mar. Diante dele, por que haveria de negar a alegria de viver, se conheço a maneira de não encerrar tudo nessa mesma alegria de viver? Aliás, não há vergonha alguma em ser feliz. Os jogos da Copa estão aí…
Bem. Nisso, em SP, a Dra. Ludmila Abraão Hajar me diz, tristemente: “Toma cuidado, olha a Covid aí”. Professoralmente explica que “O Brasil, nas últimas semanas, mais uma vez assiste a multiplicação de casos em associação com a presença de novas subvariantes do vírus. Uma das mais recentes é a BQ.1, uma sublinhagem de BA.5, da Ômicron, que carrega mutações em pontos importantes, que conferem resistência aos anticorpos neutralizantes tanto gerados pela vacina quanto por pessoas com infecção prévia”. Não entendi nada.
Como assim, doutora? Pergunto. Não bastou o movimento das eleições, não? Explica novamente extraindo do material que seria um artigo para o jornal O Globo: “No Brasil, se confirmada uma nova onda, será a terceira registrada no país em menos de um ano — todas ocasionadas pela Ômicron. Sabemos que todos os vírus mudam com o tempo e o vírus da Covid-19, o Sars-CoV-2, sofre mutações a uma velocidade vertiginosa. A flexibilização de medidas de prevenção, como o uso de máscaras, a higienização das mãos e o isolamento dos casos sintomáticos, ao lado de eventos que favorecem aglomerações, como a Copa do Mundo e as festas de Natal e de ano novo, podem potencializar a transmissão do vírus e o surgimento de um novo pico da doença no país.”. Aliás, é o resultado que estamos colhendo de uma política de saúde ineficaz e a campanha contra a vacina. Aproximadamente 33 milhões de pessoas deveriam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, e não o fizeram. Infelizmente, esses números retratam o negacionismo que marcou a condução da pandemia no Brasil, e a falta de campanhas em massa para influenciar a população. Meu Deus!