Quando secretário da Prefeitura, principalmente na secretaria de Planejamento, era muito preocupado em preservar a rica e fascinante história de nosso município. Com ajuda de Valério Fabris, me tornei um permanente discípulo de Jaime Lerner. De lá trouxe muitas ideias. Até que ele veio conhecer Cachoeiro e fez uma palestra no Jaraguá sobre administração pública. Disse-me: “Cachoeiro é um grande desafio por entre morros”. Nunca esqueci disso. Até mesmo a “Casa da Cultura”, que fica localizada na 25 de Março, contei à Marilene Depes outro dia, foi inspiração de Curitiba, e uma longa negociação com a família do sr. Alípio. Ali pretendíamos criar um acervo de nossa história, contada em prosa, verso, fotos, depoimentos, enfim. Curitiba nos infundia. Até o “Pintando na Praça”, com os regionais cachoeirenses nas manhãs de domingo.
Hoje, ao chegar ao escritório, recebi um email do sr. Marcos Corrêa Gonçalves, que é leitor assíduo desta Leia. Buscava informações sobre se “Roberto Carlos torce para o Cachoeiro ou para o Estrela?”. Lembrou – e quis tirar conclusões em razão disso – que o irmão do cantor, Laurinho, foi lateral direito do Cachoeiro F.C. . Rigorosamente certo, mas, prezado Marcos, tirar uma conclusão desse “indício” é uma temeridade, já que Roberto Carlos não entra em bola dividida. Para optar por um time ou outro, ele fica com todos. Não perderá um fã por causa disso.