Claro que estamos de olho no que será não só de Cachoeiro, como do próprio país daqui pra frente, mesmo enfrentando a segunda onda do COVID-19. A Macroplan, especialista em cenários prospectivos, informa que os “aceleradores de transformações” terão um forte potencial de impacto sobre Brasil nos próximos 10 anos. Se forem bem compreendidos e manejados por lideranças racionais e progressistas, o país tem grande chance de retomar uma rota saudável de recuperação sustentada. A bem da verdade, o fato é que “nenhum executivo ou agente público, privado ou do terceiro setor terá chance de sucesso se ignorar esses vetores de mudança em sua navegação nos negócios públicos ou privados no Brasil ao longo desta década”, segundo a pesquisa realizada pela empresa.
Um dos vetores que vão influenciar profundamente é – e aqui chamo atenção do prefeito Victor Coelho - a segurança sanitária: há indícios de uma crescente valorização das medidas sanitárias e da saúde pública por parte da população, o que pode favorecer a ampliação de investimentos e a performance do sistema único de saúde (SUS). Um sinal relevante foi o bom desempenho eleitoral dos governantes e candidatos que mostraram melhor dedicação na prevenção ou mitigação da COVID-19 nos seus espaços administrativos, confirmando que a boa oferta de saúde pública gera votos.
Outro ponto muito interessante. Os impactos das conexões virtuais e das redes sociais na sociedade. Um dado conclusivo e irrefutável: os brasileiros estão entre as populações mais conectadas do mundo (mais de nove horas por dia), e nas primeiras colocações entre os que mais usam plataformas de mídia social. Um fato portador de futuro que está emergindo é a aceleração da melhoria dos filtros críticos da sociedade em relação às chamadas “fake news”. Neste terreno, a mídia convencional está sendo revalorizada e tem desempenhado um papel educacional de massa muito construtivo e decisivo. Meus amigos, é bom ficarmos bem atentos, sob pena levar uma grande goleada com os novos tempos. Bom final de semana. "