Mais uma vez esta Revista promove, no domingo, a sua tão famosa feijoada. Que já se tornou tradicional. Como sou veterano aqui - escrevi no primeiro número da revista-, tenho uma visão do trajeto sereno e sem turbulências de uma iniciativa vitoriosa. Nada tem de radical. Possui o mesmo jeito pacífico de seu proprietário. É só ativar o repositório que o cérebro possui para contar, pelo menos, alguns fatos que compõem a sua história. Como é difícil manter uma revista, no interior, em plena época de podcasts bombando. Como isso foi (ou é) possível? Explicação perfeita não tenho, a não ser pelo talento do seu editor, Jackson Júnior. Temperamento afável, ponderado e – claro – excelente visão empresarial produz uma revista que mantém cativa uma boa parte da população. Muitas vezes encontro com pessoas que não vejo há muito tempo - um pouco em razão do trabalho no escritório de advocacia, outras porque nossas vidas passaram a ser um desencontro - que me dizem: “Olha, estou te vigiando na revista Leia. Toda semana eu leio”. É mais um serviço de aproximação das pessoas que a revista presta, exemplarmente. Não sei o que ele pensa para o futuro, mas sei que tem um presente que é a soma de vitórias firmes e seguras. Comecei na revista escrevendo uma coluna geral, de duas páginas. Depois, por questões editoriais, passei a encontrar o leitor nesta crônica, juntamente com Marilene, Sérgio, Regina, Flávia, Camila e Nicolle. Todos e cada um ajudam a fazer esse sucesso. Jackson Júnior é um empresário moderno e humano. Nunca soube que tivesse demitido um jornalista sequer, como vai fazer o jornal A Gazeta, agora, assim como fizeram as revistas Veja e Época, dentre outras. São muitos jornalistas sem emprego, coitados! Mas o que eu queria deixar claro – e acho a coisa mais importante – é a trajetória que a Leia percorreu, sem impor qualquer tipo de censura, que eu tenha conhecimento. O sucesso é do time, mas o treinador é o grande ídolo. Parabéns a todos.